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Comando de greve da Ufersa realiza atividade no Campus de Pau dos Ferros


O comando de greve da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), formado por docentes, técnicos e estudantes, realiza amanhã, a partir das 8h, uma grande mobilização na Praça Matriz de Pau dos Ferros. Na oportunidade, será feita uma panfletagem nos sinais de trânsito da cidade.


Posteriormente, às 11h, o comando de greve realiza um tour pelas obras do campus de Pau dos Ferros. De acordo com o Presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (Adufersa), Joaquim Pinheiro, a visita tem como objetivo conferir a situação das obras da universidade que estão paralisadas ou atrasadas, em virtude dos cortes do Governo Federal.


“Faremos visitas às obras que estão paradas ou ritmo lento de construção, atingidas pelos cortes do governo federal. Esse apanhado em todos os campi nos dará subsídios para a construção de um documento que retrate a gravidade do problema. Iremos denunciar o arrocho de mais de 9 bilhões na educação, atingindo em cheio a universidade e em particular àquelas mais novas como é o caso da Ufersa- Pau dos Ferros, que ainda está se estruturando” comentou Joaquim.


Após a inspeção no campus, os docentes realizam a II Feijoada da Greve da Ufersa, na sede da Associação dos Servidores da Caern (Assec) em Pau dos Ferros. De acordo com Joaquim, a atividade visa promover integração entre os grevistas. O ingresso para a confraternização custará R$ 5,00 por pessoa


PLENÁRIAS- Na última terça-feira (09), o comando de greve da Ufersa realizou plenárias nas cidades de Angicos, Caraúbas e Pau dos Ferros. O encontro, que contou com ampla participação da comunidade acadêmica dos campi, discutiu a conjuntura da greve na esfera nacional e as pautas docentes locais.


“As plenárias de greve demonstraram a força da mobilização docente nos quatro campi da Ufersa. Além da excelente discussão sobre o movimento nacional de greve, foram encaminhadas diversas ações de diálogo junto à sociedade potiguar, como manifestações e aulas públicas” destacou o diretor da Adufersa e membro do comando de greve, Thiago Arruda.


Segundo ele a luta por uma educação pública de qualidade tem crescido em resposta aos cortes na educação. “Faz parte da greve a busca por soluções para as demandas de cada campi. As obras inacabadas e a assistência estudantil precária, por exemplo, são questões presentes nos campi da Ufersa e exigem a mobilização de estudantes, professores e técnicos para que sejam solucionadas” concluiu.



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