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Docentes da Ufersa rejeitam proposta do Governo federal e mantêm greve por tempo indeterminado



Professores da Universidade Federal Rural do Semiárido (Ufersa) participaram hoje de uma assembleia que rejeitou por unanimidade a proposta apresentada pelo Governo Federal e ratificou a continuidade da greve iniciada no dia 28 de Maio. Os docentes consideraram que não houve avanço nas negociações travadas na última semana em Brasília (DF).


A nova proposta enviada pelo Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão (MPOG) ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) prevê um realinhamento salarial para os grevistas de 21,3%, parcelado em quatro anos, e pouco se diferenciou da primeira proposição do Governo Federal, que já havia sido rechaçada pelos professores da Ufersa.


O presidente da Associação dos Docentes da Ufersa (Adufersa), Joaquim Pinheiro, comemorou o resultado unânime da assembleia, que mostrou a posição dos professores ante ao descaso do Governo com o serviço federal público. Ele comentou que o momento é de unir forças com as demais categorias em greve, pressionando os poderes a respeitar a pauta de reivindicações dos trabalhadores.


“ Vivemos um momento de intensas lutas sociais em várias esferas. O momento é para unificar essas categorias. Estaremos hoje no ato em Caicó, onde vamos participar da manifestação de rua ao lados dos professores da Uern, trabalhadores da saúde e servidores técnicos da Ufersa e da UFRN. Já entre os dias 5 e 6 de agosto teremos representação na II Caravana a Brasília dos Servidores Públicos Federais, que vai reunir milhares de grevistas que marcharão em protesto até o Palácio da Esplanada”, afirmou Joaquim.


A pauta de reivindicações dos docentes federais garante a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho e ensino, garantia da autonomia universitária, reestruturação da carreira docente e valorização salarial de ativos e aposentados, além de um reajuste salarial de 27,3% em parcela única. No âmbito do Rio Grande do Norte, os professores também defendem a conclusão de obras inacabadas nos campi da Ufersa.


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